Bitcoin desaba com Hack na Bybit. CEO da corretora diz que pode cobrir todas as perdas.

Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.
Os mercados de criptomoedas ficaram vermelhos após a corretora de ativos digitais Bybit sofrer um hack de US$ 1,4 bilhões, além de investidores, terem ficado assustados com novas preocupações com a inflação. Dados da CoinGecko mostram que grandes moedas digitais Bitcoin, ETH e XRP estão em queda, entre outras moedas de alta capitalização.
Bitcoin é negociado neste momento a US$ 95.090, uma queda acentuada, devolvendo todos os ganhos de ontem e hoje. Os traders de futuros também estão sendo duramente atingidos. Milhares de traders foram liquidados, com US$ 570 milhões no total de posições fechadas em 24 horas, de acordo com Coinglass.
O co-fundador e CEO da Bybit, Ben Zhou, disse que a empresa está sofrendo com "retiradas maciças seguindo o hack".
A exchange continua buscando respostas sobre o roubo, mas sugeriu que uma grande transação foi "mascarada" ou alterada para que os fundos fossem enviados para a carteira dos atacantes. Zhou disse em uma transmissão ao vivo que era possível que os ladrões conseguissem hackear os computadores de todos os signatários autorizando transações.
Muito importante frisar:
Ele acrescentou que a bolsa estava buscando um empréstimo-ponte para ajudar a devolver os fundos dos clientes e que poderia cobrir todas as perdas. (por decrypt.co)

O Ouro fechou em leve queda nesta sexta-feira, em meio a possível correção após os ganhos da sessão anterior, mas é a oitava semana consecutiva de ganhos. Os investidores estão cada vez mais dispostos a pagar para se expor a uma alta que está se aproximando de US$ 3.000 por onça-troy e, muito provavelmente, vai mais além. Aguarde a análise de abertura da semana que publico nos domingos após as 21 h e teremos uma ideia do que poderá acontecer na próxima semana.

Dólar se comporta negativamente, sobre e cotado neste momento a R$ 5,73, quando o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, nesta sexta-feira foi questionado sobre a existência de um nível de reservas que o BC seria considerado o ideal, ele rechaçou a ideia. "Não tem nenhuma métrica, nenhum nível que a gente acredite que seja o ideal. O que existe é o fato, como o dólar é flutuante, você pode imaginar que teoricamente você não precisa de reservas, se você acha que você precisa por eventos de disfuncionalidades, você tem que ter alguma reserva, se você quiser manter o dólar fora do lugar. Não existe quantidade de reservas que resolva. A experiência mostra isso, é simples assim, ninguém tem nenhuma pretensão de ter um preço artificial do câmbio, nem que seja momentâneo, isso é longe de qualquer debate", disse. É, vamos ver.

O mercado de ações de Wall Street em correção devido a perturbações no mercado de opções. Aproximadamente US$ 2,7 trilhões em derivativos do mercado de ações dos EUA estão expirando nesta sexta-feira, o que, não exercidos, pressionam os mercados de ações e provocam volatilidade. Esses derivativos incluem apostas no S&P500, bem como fundos negociados em bolsa dos EUA e ações individuais. Bancos e intermediários envolvidos nessas apostas têm mais de US$ 9 bilhões em hedges contra essas negociações. Essas posições têm servido para amortecer a volatilidade, sustentando quedas e contendo altas. Neste momento o S&P500 opera em queda de aproximadamente 2% e praticamente todos os 11 setores deste índice sofrem baixas expressivas.


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