Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.

O Bitcoin abre a semana em forte alta, acumulando somente hoje praticamente 3% cotado neste momento a US$ 84.440. Mencionado na análise de abertura de mercado ontem como próxima resistência a região de US$ 91.000, é preciso muita força dos touros para alcançar este patamar, apesar de muito próximo. Duas fortes regiões de liquidação em US$ 82.800 e US$ 80.500 não se dissiparam, tornando, mesmo com o preço em alta, um catalisador para uma nova queda de preço:

Contamos ainda com uma forte LTB que coincide nesta mesma região conforme traçado no gráfico, e caso não seja rompida poderemos ver uma queda considerável, buscando aí o primeiro suporte na região de US$ 83.000. Veremos como isso pode se desenrolar.

O Ouro ultrapassou a marca dos US$ 3.000 na semana passada, renovando recordes em meio à forte demanda por proteção e compras consistentes por parte de bancos centrais. Após uma leve correção no final da última semana, o metal voltou a subir nesta segunda-feira, beneficiado pela desvalorização do Dólar frente a outras moedas. A dúvida que paira: esse movimento ainda tem fôlego ou estamos prestes a ver uma correção? Do ponto de vista técnico, o rali do ouro parece esticado, o que abre espaço para uma correção. Em termos fundamentais, há potenciais pressões negativas no radar. Cotado hoje a US$ 3.007/oz e em queda, estamos em uma região de suporte, mais fraco, e se vencido próximo poderá ser, bem mais distante, mas muito possível, em US$ 2.900/oz.

O Dólar à vista opera em alta cotado a R$ 5,76. A publicação da ata do Copom, que detalhará os motivos para a elevação da Selic a 14,25% ao ano, e a divulgação do IPCA-15 de março pelo IBGE, cuja expectativa é de uma alta de 0,7% no mês com a prévia da inflação anualizada que pode atingir 5,33%, superando o teto da meta, catalisaram esta desvalorização hoje.

O S&P 500, sobe e supera os 5.770 pontos, aliviando a duras queda da semana anterior. Mas pode não durar, já que a conjuntura geo política deste momento e a incerteza política segue pesando sobre os mercados. Afinal, temos aí praticamente dois anos de ganhos perdidos em menos de um mês. Poderemos amanhã ver uma continuidade desta alta ainda, uma vez que novidades e novos desdobramentos "Trump" não estão ainda no radar econômico.


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