À espera da decisão do Fomc. Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.

US$ 93.500 se mantêm como suporte para o BTC, em dia de pouca movimentação e novidades no mercado. Apesar dos temores, um rompimento ainda é uma possibilidade. Os touros podem receber sinal verde se Jerome Powell adotar um tom mais dovish ou sugerir cortes. Conforme o cofundador e ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, a mudança do Fed para o afrouxamento quantitativo (QE) pode fazer o preço do Bitcoin disparar. No entanto, o Bitcoin pode revisitar as mínimas recentes em uma forte reversão se o Fed redobrar sua postura hawkish. Antes da reunião do FOMC de quarta-feira, o mercado está na corda bamba, e todos os olhos estão voltados para Powell para decidir para onde ele vai. Bitcoin estava sendo negociado a US$ 95.050 no momento desta publicação, uma pequena alta de +0,32% hoje.

Após a forte valorização registrada na segunda-feira, o Ouro voltou a ganhar força na primeira metade da sessão desta terça, cotado neste momento a US$ 3.420/oz. A fraqueza do Dólar e a queda nos mercados acionários contribuíram para elevar o apelo do metal, tradicionalmente visto como reserva de valor. O tom mais cauteloso dos mercados, somado à pressão sobre os juros e à desvalorização da moeda americana, sugere que o recente otimismo — motivado por concessões comerciais pontuais dos EUA — pode já estar perdendo fôlego.

O Real opera em leve desvalorização a R$ 5,74. Chegando a ser cotado a R$ 5,77. À medida que os investidores seguem à espera do anúncio de acordos comerciais dos Estados Unidos com seus parceiros, enquanto se posicionam para as decisões do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil, suas posições vão sendo deixadas e estes vão migrando para ativos e mercado mais seguros.

O S&P 500, neste momento a 5.629 pontos. Na segunda-feira, o S&P 500 encerrou uma sequência de altas consecutivas. Diversas companhias alertaram para os riscos residuais da atual disputa tarifária, indicando que seus efeitos mais profundos devem se manifestar ao longo dos próximos meses. Nesse contexto, com os mercados acionários recuando, o Ouro voltou a se destacar. A dúvida agora é se o metal conseguirá superar sua máxima histórica, situada acima de US$ 3.500, confirmando que dias piores virão. Desde o ponto mais fraco da semana passada, o ativo já acumula altas, indicando forte impulso técnico.



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