O que esperar para a próxima semana. Bitcoin, Ouro, Real/Dólar e S&P500. Veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.
Bitcoin resiste bem na região de US$ 94.000 e pode ir buscar nova resistência em torno de US$ 99.000. Investidores de curto prazo vem, mesmo que pouco, aumentando durante a semana.
Enquanto os de longo prazo dão sinais de realização, aproveitando a excelente alta nestes últimos dias e pensando em buscar preços mais modestos para refazerem suas posições.
Notícias sobre negociações positivas com a China nesta semana publicadas pelos EUA e a SEC revogando proibições de bancos se envolverem com criptoativos animou o mercado, mas, como comentei no grupo de WhatsApp pela manhã: "O Ministério das Relações Exteriores da China pediu a Washington que pare de enganar o público sobre o status das negociações bilaterais de tarifas. Guo Jiakun, porta-voz do ministério, afirmou em uma coletiva de imprensa que a China e os Estados Unidos não estão atualmente envolvidos em discussões ou consultas sobre a questão tarifária." Isto pode se tornar uma dor de cabeça logo para todo o mercado. São inúmeras as implicações negativas que esta afirmação traz. Mesmo com o volume de negociações caindo desde o dia 21, o preço se mantêm e até aumenta como estamos presenciando.
Mesmo cotado neste momento a US$ 95.000 e mostrando força de ir mais acima, A tenção deve ser redobrada, pois mais de US$ 8 bilhões em opções de BTC e ETH expiram hoje, sinalizando alta volatilidade do mercado de curto prazo e potenciais oscilações de preço. As opções de US$ 7,24 bilhões de BTC apresentam uma relação put-call de 0,73, com dor máxima em US$ 86.000, enquanto os contratos de US$ 808 milhões de ETH enfrentam dor máxima em US$ 1.900. O sentimento de longo prazo permanece otimista, com os traders vendendo puts com garantia em dinheiro e mirando preços de exercício do BTC de até US$ 110.000 para vencimento em meados de 2025.
No entanto, nem todas as atividades que levaram à recuperação do Bitcoin foram dinheiro novo ou um novo influxo de capital. De acordo com uma análise de Tony Stewart, da Deribit, metade delas envolveu a consolidação de posições existentes, indicando ajustes estratégicos por parte dos traders.
Vamos descansar tranquilos, com o dever de casa pronto, agora é só observar.
Com todas as boas notícias que, momentaneamente, deixam o mercado tranquilo o Ouro faz correção. Cotado neste momento US$ 3.295/oz poderemos, vendo o fechamento com pouca força, ver um início de semana em correção, procurando aí a região de suporte em US$ 3.180. Investidores cautelosos aproveitam a expressiva alta, realizam lucros e compram mais barato novamente, permanecendo seguros.
O Dólar à vista opera com pouca volatilidde e estável, cotado neste momento a R$ 5,68, como deverá fechar. Agora no radar do mercado está a perspectiva de corte de juros já em junho pelo Fed. Com isso vimos os rendimentos dos treasuries caírem nos EUA ontem. O diretor do Fed, Christopher Waller, disse que a guerra comercial pode fazer com que o desemprego aumente, o que levaria a corte de juros antecipados. Se isso ocorrer, o diferencial de juros pró-real ficará ainda maior, o que acende o apetite ao risco e beneficia nossa moeda. vamos acompanhar.
S&P 500, neste momento a 5.512 pontos, opera também estável em ligeira alta. Os mercados agora estão precificando tanto um ’put’ de Trump quanto do Fed, devido à crença de que tanto as autoridades quanto a Casa Branca agirão para amortecer quedas econômicas ou de mercado. As expectativas de corte nas taxas aumentaram depois que a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, disse que o banco central poderia reduzir as taxas em junho se os dados enfraquecerem, embora tenha acrescentado que "a paciência será essencial". O governador do Fed, Christopher Waller, também indicou que apoiaria cortes se as tarifas ameaçarem empregos. A flexibilidade política do Fed parece ser mais limitada, já que precisa equilibrar preocupações com o crescimento contra o risco de ressurgimento da inflação. Quanto ao comércio, o tom menos confrontador do presidente Trump apoiou o sentimento, mesmo com o Ministério do Comércio da China observando que não há conversas formais em andamento. Por enquanto(hoje), tá tranquilo.
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