Real respira, mas ainda está em cena! Pequena queda hoje não convence o mercado. Abaixo de US$100.000,00. Bitcoin cai mais e liquidações afundam o preço.

Bitcoin, Ouro, Real/Dólar, Nasdaq, S&P500, veja o desempenho do dia em uma informação dinâmica e objetiva.
O mercado de criptomoedas enfrentou um abalo significativo nas últimas 24 horas. O preço do Bitcoin caiu bruscamente de US$108.000,00 para US$98.500,00, gerando um efeito cascata em todo o ecossistema cripto.
Embora o valor tenha se recuperado parcialmente, sendo negociado em alguns momentos do dia até acima dos US$100.000,00, o impacto da queda foi profundo.
No mercado de futuros, as perdas superaram os US$390.000,00, conforme revelam dados Coinglass. A grande maioria dessas liquidações ocorreu em posições compradas, posições “long”, ou seja, traders que apostaram na alta do preço.
Essas liquidações representam o fechamento forçado de posições alavancadas, uma estratégia amplamente utilizada no mercado de futuros.
Ouro tem dia de leve recuperação. Julius Baer entende que a consolidação atual do metal dourado pode continuar no curto e médio prazo diante das projeções para a economia americana, que reduziu juros, em linha com o esperado pelo mercado, mas indicou menos cortes no próximo ano.
Ontem, o mercado da commodity foi abalado por esse anúncio, o que, segundo o Julius Baer, demonstra que o Ouro não seria uma proteção contra a inflação em si.
“No longo prazo, a retomada das compras do banco central deve empurrar os preços para cima novamente”, reforça Carsten Menke, chefe de pesquisa de próxima geração do Julius Baer, apontando ainda que “um ano extraordinário para o ouro está chegando a um fim extraordinário”. Veremos.
O Real Respira: BC Intervém e Dólar Cai.
Após dias turbulentos no mercado cambial, o real finalmente teve um momento para respirar nesta quinta-feira. O dólar à vista, que andava flertando com máximas históricas, caiu, ficando abaixo dos R$ 6,15. O alívio veio graças a dois novos leilões de dólares realizados pelo Banco Central pela manhã e às declarações do futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo, que agradaram ao mercado.
Por volta das 14h30, o dólar à vista recuava 1,96%, sendo negociado a R$ 6,1450. Já na B3, o dólar futuro seguia a mesma tendência, caindo 1,73% para R$ 6,147. Um respiro importante, considerando que na quarta-feira a moeda norte-americana tinha disparado, fechando no maior patamar nominal da história.
Mas como chegamos aqui? O BC não mediu esforços nesta manhã. Logo cedo, despejou nada menos que 3 bilhões de dólares no mercado à vista, em um leilão já programado. O efeito? Quase imperceptível, já que o dólar continuava reinando soberano. Porém, o Banco Central resolveu dobrar a aposta e, pouco depois, anunciou um segundo leilão de 5 bilhões de dólares. Dessa vez, a injeção de liquidez fez diferença, e o real finalmente ganhou força.
Aliás, não foi só a mão pesada do BC que ajudou. As falas do diretor de política monetária da autarquia também trouxeram ânimo. Ele fez questão de destacar que o Banco Central tem as ferramentas necessárias para atingir a meta de inflação e ainda desmentiu rumores de que o real estaria sofrendo um ataque especulativo. Mensagem recebida e aplaudida pelo mercado.
Vale lembrar que, só na última semana, o BC já despejou mais de 20,75 bilhões de dólares no mercado, combinando leilões à vista e operações de linha (com compromisso de recompra). Essa série de intervenções mostra que a autoridade monetária está pronta para agir quando o câmbio resolve testar os limites.
Hoje foi dia de vitória para o real. Mas, como sempre no mercado financeiro, a pergunta que fica é: será que esse fôlego dura?
Após queda ontem, Nasdaq e S&P500 têm dia de leve recuperação.

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